27 de mai. de 2011

HTTV: Encom 2011 - Cobertura Completa

Encontro de Comunicação 2011 - Universidade Cruzeiro do Sul




Equipe
Reportagem: Ingrid Taveira / João Pontaltti
Imagens: Danilo Karasek / Felipe Accacio
Edição: Edgar Ms / Larissa Leonardi
Produção: Tatianne Francisquetti / Walace Toledo
Colaboração: Fernando Aumada



EnCom reúne alunos de Jornalismo para palestra com Ricardo Café

Estudantes recebem dicas do telejornalista e aprendem mais sobre carreira, produção em TV e a importância da tecnologia para a mídia

Por Tatianne Francisquetti

Café responde perguntas de estudantes durante palestra
Por Sam Henzel

Direcionada especialmente ao curso de jornalismo, mas trazendo assuntos que envolvem todos os cursos da área de Comunicação, foi realizada no dia 18 de maio uma palestra com Ricardo Café, âncora do telejornal Mogi News. O evento aconteceu durante o 9º Encontro de Comunicação, no campus Anália Franco da Universidade Cruzeiro do Sul.

Café, que trabalha atualmente com o telejornalismo regional, falou a respeito da segmentação, de suas características e das principais vantagens de escolhê-la. De acordo com ele, o jornalismo regional possibilita uma atuação mais direcionada e permite que o profissional faça diferença na vida do público. “E ser jornalista é ajudar as pessoas”, complementa.

O tema escolhido para o EnCom deste ano, “Comunicação integrada e novas tecnologias”, também foi abordado. O palestrante salientou os pontos positivos do desenvolvimento da tecnologia, como a interatividade e o imediatismo, mas ressaltou que eles também trazem uma carga maior de responsabilidades e cuidados. 

A interatividade facilita o contato com entrevistados, público e com o veículo de comunicação, e as transmissões são feitas mais rapidamente, com mais eficácia e com um alcance maior. Isso gera o imediatismo, e uma grande necessidade de se produzir informações de forma mais rápida e mais exata. Para Café, esse é o principal problema gerado por esse avanço tecnológico: muitas vezes, a necessidade de rapidez ocasiona um descuido quanto à confirmação de informações e gera erros.

Para evitar isso, ele aconselha que os profissionais chequem sempre informações e tenham ética na hora de transmiti-las. “O único medo que podemos ter é a superficialidade com que uma pessoa que está acostumada com essa velocidade da informação possa tratar uma notícia. Tem que ser veloz? Tem. Mas tem que ser preciso”, ele salienta.

A palestra foi encerrada com uma pequena coletiva, feita pelos alunos que a prestigiaram. As perguntas, que envolviam produção jornalística e carreira, abriram espaço para que Café desse, até mesmo, conselhos para ingressar no mercado de trabalho. De acordo com ele, o melhor método é ir pessoalmente ao veículo de comunicação e procurar o responsável pela contratação. “O jornalista tem que ter jogo de cintura. Para o repórter conseguir informações na rua, se não tiver cara de pau, se não tiver a manha, não vai conseguir nada. Então, o primeiro lugar que você tem que dar a cara é a empresa em que você quer trabalhar”, explica.
Telejornalista Ricardo Café é convidado do EnCom
Por Sam Henzel

Para Bruno Dionísio da Silva, estudante de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, a palestra foi muito significativa. “Para mim, essa mensagem que ele deixou, de nos dedicarmos, mostra que nós somos capazes de conseguir, de ser um jornalista, de não desistir”, resume. De acordo com ele, a palestra abordou temas muito relevantes, como a queda do diploma e o posicionamento profissional de cada emissora.

Regina Tavares, professora do curso de Jornalismo, acredita que palestras como a realizada com Café são importantes, pois aproximam o universo profissional do acadêmico. “Trocar informações com uma pessoa experiente na área de TV pode quebrar paradigmas em relação a essa área de atuação. Pontos que foram levantados desmistificam essa coisa do distanciamento que o aluno sente quando se forma”, defende. Além disso, ela ressalta que a linguagem utilizada foi descontraída, o que auxilia ainda mais na aproximação com os estudantes.

Sakusen e Provoc´ação levam o Prêmio Top Master Comunic’art

A disputa resultou em empate e os dois grupos comemoraram e levaram o prêmio para casa

Por Carolina Ribeiro, José Roberto Pessoto e Roberta Galvão

No último dia 20 aconteceu a premiação da segunda edição do Festival Comunic´art, realizado pelos alunos do primeiro semestre de Comunicação Social da Universidade Cruzeiro do Sul. O evento contou com apresentações teatrais e animação do público.

“Muito bom o Comunic´art. É uma pena que só tem para os alunos do primeiro ano”, comentou Jordan Henrique Melo, participante do grupo Provoc´ação e aluno do campus São Miguel.

Sociedade vigiada foi o tema do evento. De acordo com a professora mestre Lara Maria, os alunos tiveram como leitura obrigatória os livros “1984”, de George Orwel e “A Sociedade do Espetáculo”, de Guy Debord.

“Além das leituras obrigatórias, estimulamos a ida ao teatro. Eles chegam com um tema denso que é ‘sociedade vigiada’ e transformam isso em algo artístico”, explica Lara.

De acordo com os professores que fizeram parte da premiação, o evento é importante para os alunos, que se envolvem e se divertem, fazendo um trabalho para apresentar a todos, e a universidade ganha ao garantir a satisfação de seu alunado.

“O festival Comunic’art é importante para o desenvolvimento do repertório dos alunos, é uma apresentação cultural baseada em leituras, em informação e pesquisa. Isso é um estímulo para que o aluno tenha outra percepção de mundo, uma percepção intelectual, que busque conhecimento. 

O festival foge daquela característica de trabalhos chatos, feitos e apresentados simplesmente para a sala de aula e para os professores. Aqui o aluno tem condição de se desenvolver, desenvolver uma atividade cultural, apresentar para um grande público e mostrar seu potencial e sua melhor qualidade”, diz Vagner Tranches, professor do curso de Publicidade e Propaganda, sobre a importância do evento.

Pela manhã, o EnCom contou com a presença de profissionais do mercado e professores da Cruzeiro do Sul

As palestras do período matutino instruíram, informaram e integraram alunos de Comunicação

Por Vasco Guimarães, com reportagem de Danilo Cardoso

Nos dias 18, 19 e 20 de maio, a partir das 9 horas, no campus Anália Franco, foram realizadas seis palestras no período da manhã, com a participação de jornalistas e publicitários renomados, além dos professores dos cursos de Comunicação Social.

Wagner Tranche, professor do curso de Publicidade e Propaganda, lembrou que o EnCom surgiu em 2001 por iniciativa de professores e alunos, com o intuito de valorizar a área de atuação do comunicólogo. Segundo Tranche, houve uma reestruturação no projeto inicial, tornando-o mais enxuto, pois houve diminuição do público de alunos que assistiam às palestras. A palestra ministrada por ele foi sobre criatividade e inovação na comunicação contemporânea e como aplicar estes conceitos, de forma inovadora, nos processos de linguagens midiáticas.

A professora doutora Ângela Fernandes, supervisora do curso de Relações Públicas, comentou que esta edição buscou uma programação com o objetivo de oferecer ao futuro profissional a oportunidade de discussão, reflexão e atuação contextualizada em seu segmento de atuação, porém, com olhos para a importância da formação mais abrangente, considerando que, em tempos de redes sociais, a comunicação ganha novos contornos.

Adriano Rodrigues, professor do curso de Publicidade e Propaganda, afirmou estar satisfeito com o EnCom. Ao lado do especialista Ricardi Di Santo, apresentou uma palestra a respeito dos softwares Photoshop e o Adobe® InDesign® CS5.5 e suas utilizações na área da Comunicação.

No último dia do evento, a professora Lara Maria apresentou o tema “Coach em Comunicação, parceiros no pessoal e profissional”. Segundo ela, seria positivo que houvesse a participação de alunos de outras instituições nas próximas edições do evento. ”Como docente, quero interação com outras universidades. Como coordenadora, creio que ainda falta este quesito para que o evento realmente cresça”, comenta Lara.

Participaram ainda desta edição o publicitário Antônio Gelfusa Jr. e o diretor de conteúdo do portal R.A.J., Fernando Aires, que discursou sobre a importância de eventos como o EnCom para a valorização dos profissionais de comunicação e se mostrou  grato por ser convidado a palestrar sobre jornalismo na arte e cultura.




Abertura Oficial do EnCom reúne profissionais de Comunicação


Mesa-redonda contou com quatro renomados comunicólogos que discutiram as características do mercado contemporâneo

Por Bruno Dionísio, Elizabeth Costa e Fernanda Ricardo

No dia 17 de maio (terça-feira), houve a abertura oficial do EnCom (Encontro de Comunicação) no auditório FHC do campus Anália Franco da Universidade Cruzeiro do Sul.

Na ocasião, quatro profissionais, representando as áreas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet e Relações Públicas, debaterem o tema desta 9ª edição do evento: “Comunicação integrada e novas tecnologias: entre a tradição e a inovação”.

Sérgio Gwercman, diretor de redação da revista Superinteressante, representando os jornalistas, afirmou que devemos sempre estar conectados com o mundo e o que é tendência. “Não queria trocar meu celular velho, pois achava besteira, porém, depois percebi o quanto isso poderia me auxiliar no dia-a-dia”.

Sócio e diretor de atendimento da CTO, Sérgio Gouvea mostrou um pouco da realidade da Publicidade quando o assunto são novas tecnologias e mídias sociais. “Percebemos que, no bolo publicitário, somente 4% dos clientes optam por utilizar a internet, enquanto que as mídias convencionais ainda dominam”, afirma Gouveia.

Flávio de Borba Schmidt, Presidente do Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (CONFERP), cita que hoje os profissionais de RP estão se adaptando às novas tendências. “Com o advento das mídias sociais, relações públicas passam a utilizar estas ferramentas para atuar no relacionamento com o público”. Schmidt diz que, em alguns casos, até se deixam de lado algumas técnicas antigas, porém, importantes para a atuação profissional. “O correto seria tudo se integrar, tradição e inovação”.

Átalo Garcia, graduado em Rádio e TV, atualmente trabalha na Rede Bandeirantes. Ele afirma que hoje estamos mais perto do nosso público e com mais interatividade do que no passado. “Antigamente, os profissionais tinham o seu be-a-bá, porém hoje tudo acontece muito rápido. Se há um erro em sua criação, em menos de cinco minutos ela já está no youtube e em meia hora está com um milhão de acessos”, conclui.

No mesmo dia, no hall do auditório, houve o lançamento do livro “Para que serve a TV legislativa no Brasil e no Mundo”, de autoria do professor mestre Carlos Barros Monteiro, coordenador dos cursos envolvidos no EnCom. De acordo com o autor, esse é um tema que ele vem pesquisando desde 1997, em diversos Estados do país.

Projeto Sentidos é o primeiro de uma série de eventos do EnCom


O primeiro dia do Encontro de Comunicação foi marcado por espetáculos de dança a apresentações teatrais

Por Juliana Veloso

A primeira noite da 9ª edição do Encontro de Comunicação (Encom) surpreendeu e encantou alunos, professores e expectadores na Universidade Cruzeiro do Sul. O Projeto Sentidos, apresentado no campus Anália Franco no último dia 16, marcou a abertura do evento, com a apresentação de seis grupos do 2º ano do curso de Publicidade e Propaganda. Os alunos levaram ao palco do auditório FHC adaptações de contos nacionais e internacionais.

O primeiro grupo da noite inovou ao apresentar balé contemporâneo, numa adaptação do conto “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos. A agência Atalanta Publicidade e Propaganda mostrou em apenas dez minutos a complexidade transcrita pelo autor, e que possuiu apenas dois parágrafos de substantivos relacionados a hábitos rotineiros.


Apresentação "Circuito Fechado", Agência Atalanta
Por Adriana Nascimento

“Quando vimos o conto, ficamos confusos de como iríamos adaptá-lo. A professora Kátia nos auxiliou e nos disse para jogar as ideias até acharmos algo que alcançasse o maior objetivo, que era o de conseguir passar a mensagem. Foi um grande desafio”, diz Leandro Bottura, membro do grupo Atalanta.

Com uma apresentação teatral, o grupo Dialog Comunicação trouxe ao palco a adaptação do conto “Os Obedientes”, de Clarice Lispector. A peça mostrou a vida de um casal e como a rotina consegue destruir relações e afastar as pessoas. “A princípio o conto gerou várias interpretações entre os integrantes do grupo, mas no momento de fazer o roteiro nós conseguimos enxergar na mesma direção e até refletir sobre o tema”, declara Bruna Paliologo, que ajudou na criação do cartaz com o intuito de atrair público para a peça.

Apresentação "Os Obedientes", Dialog Comunicação
Por Juliana Veloso

O monólogo da noite ficou com os integrantes do Flash Comunicação, que adaptou o conto “Enterro Prematuro”, de Edgar Allan Poe, por meio de uma peça teatral que conta os momentos de agonia de um homem que, por equívoco, é enterrado vivo. “Gostamos muito do conto, ele só deixou a desejar no final. Fizemos uma adaptação para melhorar, mas vamos tentar passar a mesma sensação de agonia e medo de quando se lê”, diz André Zanon, idealizador da parte de criação e arte da apresentação.

Apresentação "Enterro Prematuro", Flash Comunicação
Por Juliana Veloso

A professora responsável pelo Projeto Sentidos e supervisora do curso de Publicidade e Propaganda, Kátia Pellici, fez questão de não assistir a nenhum ensaio para que tudo fosse uma surpresa não somente para o publico. ”O Projeto Sentidos foi criado com o intuito de um exercício, mas também trabalhar com a sensação. O que a gente vê e o que a gente ouve, a gente guarda, mas o que sentimos não esquecemos nunca mais”.

Uma das maiores preocupações da professora era com relação à forma de apresentação. “O teatro era uma das possibilidades a serem exploradas, teria que ser uma performance que poderia variar de sons a espetáculos de dança, vídeos e musicais. O mais importante é que o público consiga receber a mensagem transmitida”.

O grupo Sete Publicidade e Propaganda surpreendeu com um ar cômico em sua apresentação. A peça “Pero não Vaz”, adaptação de “O conto da ilha desconhecida”, de José Saramago, foi aplaudida de pé e fez refletir sobre os problemas sociais dos dias hoje. “Foi um processo demorado até todos concordarem com a apresentação teatral, mas concluímos que poderia dar certo. Quisemos juntar humor com informação e pelo visto agradou”, diz Olimpio Alves, que se reapresentará como o Sete em mais um dia de projeto. “Ver que todos realmente gostaram do seu trabalho é impagável!”, festeja Diego Betioli ator principal da peça.

Apresentação "Pero não Vaz", Sete Publicidade e Propaganda
Por Adriana Nascimento

Baseado no conto “Mas será a Benedita”, de Machado de Assis, o grupo Hara Comunicação encenou impasses na vida de uma adolescente. O Optima Publicidade adaptou o conto “Quem Realmente é você”, também de Assis, com uma apresentação teatral que levou ao palco questões importantes sobre o ego e superego, e também o egocentrismo encontrado cada vez mais na personalidade das pessoas.

O Projeto Sentidos terá outras três edições, uma no dia 19, no auditório do Bloco D em São Miguel, e as outras duas nos dias 23 e 24, no palco do auditório FHC, no campus Anália Franco aonde o projeto também se encerara.



9º ENCOM - Cobertura Completa





Confira a cobertura completa da 9ª edição do Encontro de Comunicação (ENCOM) da Universidade Cruzeiro do Sul - 2011


Por João Pontaltti

A 9ª edição do Encontro de Comunicação (ENCOM) da Universidade Cruzeiro do Sul aconteceu durante a semana de 16 a 20 de maio nos campi Anália Franco e São Miguel Paulista.

Este ano, o tema do evento foi "Comunicação integrada e novas tecnologias" que foi abordado por palestrantes/profissionais de toda a área de comunicação social, que garantiram o sucesso do Evento.

A equipe de reportagem da AGÊNCIA HIPERTEXTO ficou responsável pela cobertura de todo o evento, que dividida em grupos, realizou matérias, vídeos, podcasts e diversos trabalhos jornalísticos que serão postados nesta página especial sobre o ENCOM.

Agradecemos a coordenação e aos funcionários da Universidade Cruzeiro do Sul que, além de nos dar o espaço e todo auxílio que necessitamos, confiaram no trabalho da AGÊNCIA HIPERTEXTO no decorrer da cobertura do Encontro de Comunicação.

Sem mais demora, vejam os trabalhos realizados pelos futuros jornalistas do 4º e 5º semestres F de 2011 e não deixem de comentar! Abraços!





22/05/2011
Projeto Sentidos é o primeiro de uma série de eventos do EnCom

O primeiro dia do Encontro de Comunicação foi marcado por espetáculos de dança a apresentações teatrais

Por Juliana Veloso

A primeira noite da 9ª edição do Encontro de Comunicação (Encom) surpreendeu e encantou alunos, professores e expectadores na Universidade Cruzeiro do Sul. O Projeto Sentidos, apresentado no campus Anália Franco no último dia 16, marcou a abertura do evento, com a apresentação de seis grupos do 2º ano do curso de Publicidade e Propaganda. Os alunos levaram ao palco do auditório FHC adaptações de contos nacionais e internacionais.

O primeiro grupo da noite inovou ao apresentar balé contemporâneo, numa adaptação do conto “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos. A agência Atalanta Publicidade e Propaganda mostrou em apenas dez minutos a complexidade transcrita pelo autor, e que possuiu apenas dois parágrafos de substantivos relacionados a hábitos rotineiros.


Apresentação "Circuito Fechado", Agência Atalanta
Por Adriana Nascimento

“Quando vimos o conto, ficamos confusos de como iríamos adaptá-lo. A professora Kátia nos auxiliou e nos disse para jogar as ideias até acharmos algo que alcançasse o maior objetivo, que era o de conseguir passar a mensagem. Foi um grande desafio”, diz Leandro Bottura, membro do grupo Atalanta.

Com uma apresentação teatral, o grupo Dialog Comunicação trouxe ao palco a adaptação do conto “Os Obedientes”, de Clarice Lispector. A peça mostrou a vida de um casal e como a rotina consegue destruir relações e afastar as pessoas. “A princípio o conto gerou várias interpretações entre os integrantes do grupo, mas no momento de fazer o roteiro nós conseguimos enxergar na mesma direção e até refletir sobre o tema”, declara Bruna Paliologo, que ajudou na criação do cartaz com o intuito de atrair público para a peça.


Apresentação "Os Obedientes", Dialog Comunicação
Por Juliana Veloso

O monólogo da noite ficou com os integrantes do Flash Comunicação, que adaptou o conto “Enterro Prematuro”, de Edgar Allan Poe, por meio de uma peça teatral que conta os momentos de agonia de um homem que, por equívoco, é enterrado vivo. “Gostamos muito do conto, ele só deixou a desejar no final. Fizemos uma adaptação para melhorar, mas vamos tentar passar a mesma sensação de agonia e medo de quando se lê”, diz André Zanon, idealizador da parte de criação e arte da apresentação.


Apresentação "Enterro Prematuro", Flash Comunicação
Por Juliana Veloso

A professora responsável pelo Projeto Sentidos e supervisora do curso de Publicidade e Propaganda, Kátia Pellici, fez questão de não assistir a nenhum ensaio para que tudo fosse uma surpresa não somente para o publico. ”O Projeto Sentidos foi criado com o intuito de um exercício, mas também trabalhar com a sensação. O que a gente vê e o que a gente ouve, a gente guarda, mas o que sentimos não esquecemos nunca mais”.

Uma das maiores preocupações da professora era com relação à forma de apresentação. “O teatro era uma das possibilidades a serem exploradas, teria que ser uma performance que poderia variar de sons a espetáculos de dança, vídeos e musicais. O mais importante é que o público consiga receber a mensagem transmitida”.

O grupo Sete Publicidade e Propaganda surpreendeu com um ar cômico em sua apresentação. A peça “Pero não Vaz”, adaptação de “O conto da ilha desconhecida”, de José Saramago, foi aplaudida de pé e fez refletir sobre os problemas sociais dos dias hoje. “Foi um processo demorado até todos concordarem com a apresentação teatral, mas concluímos que poderia dar certo. Quisemos juntar humor com informação e pelo visto agradou”, diz Olimpio Alves, que se reapresentará como o Sete em mais um dia de projeto. “Ver que todos realmente gostaram do seu trabalho é impagável!”, festeja Diego Betioli ator principal da peça.


Apresentação "Pero não Vaz", Sete Publicidade e Propaganda
Por Adriana Nascimento

Baseado no conto “Mas será a Benedita”, de Machado de Assis, o grupo Hara Comunicação encenou impasses na vida de uma adolescente. O Optima Publicidade adaptou o conto “Quem Realmente é você”, também de Assis, com uma apresentação teatral que levou ao palco questões importantes sobre o ego e superego, e também o egocentrismo encontrado cada vez mais na personalidade das pessoas.

O Projeto Sentidos terá outras três edições, uma no dia 19, no auditório do Bloco D em São Miguel, e as outras duas nos dias 23 e 24, no palco do auditório FHC, no campus Anália Franco aonde o projeto também se encerara.


22/05/2011
Abertura Oficial do EnCom reúne profissionais de Comunicação

Mesa-redonda contou com quatro renomados comunicólogos que discutiram as características do mercado contemporâneo

Por Bruno Dionísio, Elizabeth Costa e Fernanda Ricardo

No dia 17 de maio (terça-feira), houve a abertura oficial do EnCom (Encontro de Comunicação) no auditório FHC do campus Anália Franco da Universidade Cruzeiro do Sul.

Na ocasião, quatro profissionais, representando as áreas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet e Relações Públicas, debaterem o tema desta 9ª edição do evento: “Comunicação integrada e novas tecnologias: entre a tradição e a inovação”.

Sérgio Gwercman, diretor de redação da revista Superinteressante, representando os jornalistas, afirmou que devemos sempre estar conectados com o mundo e o que é tendência. “Não queria trocar meu celular velho, pois achava besteira, porém, depois percebi o quanto isso poderia me auxiliar no dia-a-dia”.

Sócio e diretor de atendimento da CTO, Sérgio Gouvea mostrou um pouco da realidade da Publicidade quando o assunto são novas tecnologias e mídias sociais. “Percebemos que, no bolo publicitário, somente 4% dos clientes optam por utilizar a internet, enquanto que as mídias convencionais ainda dominam”, afirma Gouveia.

Flávio de Borba Schmidt, Presidente do Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (CONFERP), cita que hoje os profissionais de RP estão se adaptando às novas tendências. “Com o advento das mídias sociais, relações públicas passam a utilizar estas ferramentas para atuar no relacionamento com o público”. Schmidt diz que, em alguns casos, até se deixam de lado algumas técnicas antigas, porém, importantes para a atuação profissional. “O correto seria tudo se integrar, tradição e inovação”.

Átalo Garcia, graduado em Rádio e TV, atualmente trabalha na Rede Bandeirantes. Ele afirma que hoje estamos mais perto do nosso público e com mais interatividade do que no passado. “Antigamente, os profissionais tinham o seu be-a-bá, porém hoje tudo acontece muito rápido. Se há um erro em sua criação, em menos de cinco minutos ela já está no youtube e em meia hora está com um milhão de acessos”, conclui.

No mesmo dia, no hall do auditório, houve o lançamento do livro “Para que serve a TV legislativa no Brasil e no Mundo”, de autoria do professor mestre Carlos Barros Monteiro, coordenador dos cursos envolvidos no EnCom. De acordo com o autor, esse é um tema que ele vem pesquisando desde 1997, em diversos Estados do país.


22/05/2011
Pela manhã, o EnCom contou com a presença de profissionais do mercado e professores da Cruzeiro do Sul

As palestras do período matutino instruíram, informaram e integraram alunos de Comunicação

Por Vasco Guimarães, com reportagem de Danilo Cardoso

Nos dias 18, 19 e 20 de maio, a partir das 9 horas, no campus Anália Franco, foram realizadas seis palestras no período da manhã, com a participação de jornalistas e publicitários renomados, além dos professores dos cursos de Comunicação Social.

Wagner Tranche, professor do curso de Publicidade e Propaganda, lembrou que o EnCom surgiu em 2001 por iniciativa de professores e alunos, com o intuito de valorizar a área de atuação do comunicólogo. Segundo Tranche, houve uma reestruturação no projeto inicial, tornando-o mais enxuto, pois houve diminuição do público de alunos que assistiam às palestras. A palestra ministrada por ele foi sobre criatividade e inovação na comunicação contemporânea e como aplicar estes conceitos, de forma inovadora, nos processos de linguagens midiáticas.

A professora doutora Ângela Fernandes, supervisora do curso de Relações Públicas, comentou que esta edição buscou uma programação com o objetivo de oferecer ao futuro profissional a oportunidade de discussão, reflexão e atuação contextualizada em seu segmento de atuação, porém, com olhos para a importância da formação mais abrangente, considerando que, em tempos de redes sociais, a comunicação ganha novos contornos.

Adriano Rodrigues, professor do curso de Publicidade e Propaganda, afirmou estar satisfeito com o EnCom. Ao lado do especialista Ricardi Di Santo, apresentou uma palestra a respeito dos softwares Photoshop e o Adobe® InDesign® CS5.5 e suas utilizações na área da Comunicação.

No último dia do evento, a professora Lara Maria apresentou o tema “Coach em Comunicação, parceiros no pessoal e profissional”. Segundo ela, seria positivo que houvesse a participação de alunos de outras instituições nas próximas edições do evento. ”Como docente, quero interação com outras universidades. Como coordenadora, creio que ainda falta este quesito para que o evento realmente cresça”, comenta Lara.

Participaram ainda desta edição o publicitário Antônio Gelfusa Jr. e o diretor de conteúdo do portal R.A.J., Fernando Aires, que discursou sobre a importância de eventos como o EnCom para a valorização dos profissionais de comunicação e se mostrou  grato por ser convidado a palestrar sobre jornalismo na arte e cultura.


22/05/2011
Sakusen e Provoc´ação levam o Prêmio Top Master Comunic’art

A disputa resultou em empate e os dois grupos comemoraram e levaram o prêmio para casa

Por Carolina Ribeiro, José Roberto Pessoto e Roberta Galvão

No último dia 20 aconteceu a premiação da segunda edição do Festival Comunic´art, realizado pelos alunos do primeiro semestre de Comunicação Social da Universidade Cruzeiro do Sul. O evento contou com apresentações teatrais e animação do público.

“Muito bom o Comunic´art. É uma pena que só tem para os alunos do primeiro ano”, comentou Jordan Henrique Melo, participante do grupo Provoc´ação e aluno do campus São Miguel.

Sociedade vigiada foi o tema do evento. De acordo com a professora mestre Lara Maria, os alunos tiveram como leitura obrigatória os livros “1984”, de George Orwel e “A Sociedade do Espetáculo”, de Guy Debord.

 “Além das leituras obrigatórias, estimulamos a ida ao teatro. Eles chegam com um tema denso que é ‘sociedade vigiada’ e transformam isso em algo artístico”, explica Lara.

De acordo com os professores que fizeram parte da premiação, o evento é importante para os alunos, que se envolvem e se divertem, fazendo um trabalho para apresentar a todos, e a universidade ganha ao garantir a satisfação de seu alunado.

“O festival Comunic’art é importante para o desenvolvimento do repertório dos alunos, é uma apresentação cultural baseada em leituras, em informação e pesquisa. Isso é um estímulo para que o aluno tenha outra percepção de mundo, uma percepção intelectual, que busque conhecimento. 

O festival foge daquela característica de trabalhos chatos, feitos e apresentados simplesmente para a sala de aula e para os professores. Aqui o aluno tem condição de se desenvolver, desenvolver uma atividade cultural, apresentar para um grande público e mostrar seu potencial e sua melhor qualidade”, diz Vagner Tranches, professor do curso de Publicidade e Propaganda, sobre a importância do evento.


23/05/2011
EnCom reúne alunos de Jornalismo para palestra com Ricardo Café

Estudantes recebem dicas do telejornalista e aprendem mais sobre carreira, produção em TV e a importância da tecnologia para a mídia

Por Tatianne Francisquetti


Café responde perguntas de estudantes durante palestra
Por Sam Henzel

Direcionada especialmente ao curso de jornalismo, mas trazendo assuntos que envolvem todos os cursos da área de Comunicação, foi realizada no dia 18 de maio uma palestra com Ricardo Café, âncora do telejornal Mogi News. O evento aconteceu durante o 9º Encontro de Comunicação, no campus Anália Franco da Universidade Cruzeiro do Sul.

Café, que trabalha atualmente com o telejornalismo regional, falou a respeito da segmentação, de suas características e das principais vantagens de escolhê-la. De acordo com ele, o jornalismo regional possibilita uma atuação mais direcionada e permite que o profissional faça diferença na vida do público. “E ser jornalista é ajudar as pessoas”, complementa.

O tema escolhido para o EnCom deste ano, “Comunicação integrada e novas tecnologias”, também foi abordado. O palestrante salientou os pontos positivos do desenvolvimento da tecnologia, como a interatividade e o imediatismo, mas ressaltou que eles também trazem uma carga maior de responsabilidades e cuidados. 

A interatividade facilita o contato com entrevistados, público e com o veículo de comunicação, e as transmissões são feitas mais rapidamente, com mais eficácia e com um alcance maior. Isso gera o imediatismo, e uma grande necessidade de se produzir informações de forma mais rápida e mais exata. Para Café, esse é o principal problema gerado por esse avanço tecnológico: muitas vezes, a necessidade de rapidez ocasiona um descuido quanto à confirmação de informações e gera erros.

Para evitar isso, ele aconselha que os profissionais chequem sempre informações e tenham ética na hora de transmiti-las. “O único medo que podemos ter é a superficialidade com que uma pessoa que está acostumada com essa velocidade da informação possa tratar uma notícia. Tem que ser veloz? Tem. Mas tem que ser preciso”, ele salienta.

A palestra foi encerrada com uma pequena coletiva, feita pelos alunos que a prestigiaram. As perguntas, que envolviam produção jornalística e carreira, abriram espaço para que Café desse, até mesmo, conselhos para ingressar no mercado de trabalho. De acordo com ele, o melhor método é ir pessoalmente ao veículo de comunicação e procurar o responsável pela contratação. “O jornalista tem que ter jogo de cintura. Para o repórter conseguir informações na rua, se não tiver cara de pau, se não tiver a manha, não vai conseguir nada. Então, o primeiro lugar que você tem que dar a cara é a empresa em que você quer trabalhar”, explica.


Telejornalista Ricardo Café é convidado do EnCom
Por Sam Henzel

Para Bruno Dionísio da Silva, estudante de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, a palestra foi muito significativa. “Para mim, essa mensagem que ele deixou, de nos dedicarmos, mostra que nós somos capazes de conseguir, de ser um jornalista, de não desistir”, resume. De acordo com ele, a palestra abordou temas muito relevantes, como a queda do diploma e o posicionamento profissional de cada emissora.

Regina Tavares, professora do curso de Jornalismo, acredita que palestras como a realizada com Café são importantes, pois aproximam o universo profissional do acadêmico. “Trocar informações com uma pessoa experiente na área de TV pode quebrar paradigmas em relação a essa área de atuação. Pontos que foram levantados desmistificam essa coisa do distanciamento que o aluno sente quando se forma”, defende. Além disso, ela ressalta que a linguagem utilizada foi descontraída, o que auxilia ainda mais na aproximação com os estudantes.




 
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